Dos génios, da genialidade e do mercado. Aqui temos a indispensável síntese:
..."a história está cheia de exemplos daqueles que o mercado reconheceu mas que o tempo esqueceu (Dantas é apenas um caso, de que o nome ainda sabemos somente pelo manifesto de Almada…).
De facto o mercado é uma projecção da maioria e os génios não são a maioria e nem a representam… Pelo contrário, os génios criativos são seres humanos especiais que fazem a síntese da contemporaneidade antes de tempo, antes de essa síntese ser feita pela maioria, muitos anos mais tarde… A desgraça desses criadores é não viverem anos suficientes para verem, finalmente, o mercado a funcionar: é que, no longo prazo, o mercado acaba por funcionar premiando com vendas e reconhecimento os grandes criadores... ...quando vejo nos média esses instantâneos da criação que, porque ficam ricos e famosos, chegam mesmo a acreditar que existem, quando não passam de meras flatulências do tempo que passa…
Aos génios criadores de pouco lhes vale a glória e a luz que sobre eles pairará depois da morte, quando estão condenados a viver sob as sombras do presente… Pelo menos que, como aos malucos, lhes seja permitido dizer as verdades!"
..."a história está cheia de exemplos daqueles que o mercado reconheceu mas que o tempo esqueceu (Dantas é apenas um caso, de que o nome ainda sabemos somente pelo manifesto de Almada…).
De facto o mercado é uma projecção da maioria e os génios não são a maioria e nem a representam… Pelo contrário, os génios criativos são seres humanos especiais que fazem a síntese da contemporaneidade antes de tempo, antes de essa síntese ser feita pela maioria, muitos anos mais tarde… A desgraça desses criadores é não viverem anos suficientes para verem, finalmente, o mercado a funcionar: é que, no longo prazo, o mercado acaba por funcionar premiando com vendas e reconhecimento os grandes criadores... ...quando vejo nos média esses instantâneos da criação que, porque ficam ricos e famosos, chegam mesmo a acreditar que existem, quando não passam de meras flatulências do tempo que passa…
Aos génios criadores de pouco lhes vale a glória e a luz que sobre eles pairará depois da morte, quando estão condenados a viver sob as sombras do presente… Pelo menos que, como aos malucos, lhes seja permitido dizer as verdades!"
(Gabriel Leite Mota, Publicado no Jornal de Letras a 20 de Fevereiro de 2013) "
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