Então apercebi-me do quanto fácil é exemplificar os conceitos astrológicos de Saturno e Júpiter através dos barcos que via.
- O barco de guerra com grandes capacidades de navegabilidade para sobreviver a todas as condições, por mais agrestes que sejam. De cor parda e discreta. Querendo mimetizar-se e passar despercebido.
Funcional ao máximo e oferecendo apenas o mínimo de conforto a quem lá viva.
Quem nele esteja e ainda mais quem nele trabalhe deve estar sempre alerta e concentrado. - Por outro lado temos os barcos de cruzeiro. Enormes. Espampanantes.
Expandidos até aos limites da navegabilidade para acomodarem nas melhores condições um máximo de clientes. Fogem do mau tempo constantemente pois sabem que teriam muitas dificuldades em manter-se à tona de água. Vide a facilidade como o Costa Concórdia se virou...
Pintados de cores claras e fáceis de se ver à maior distancia.
Dentro dele todas as espécies de divertimentos e distrações. As instalações para os clientes são espaçosas e de grande conforto.
Quem lá vai (excepto a tripulação) quase de certeza anda pouco consciente do que se passa à sua volta. Em geral consegue sentir-se bem, distraído, relaxado e vivendo num mundo onírico.
Claro que aqui também entra a influencia inefável de Neptuno. O Deus do Mar. Mas este nosso amigo fica para ser tratado noutra ocasião.
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