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domingo, 23 de novembro de 2014

Ainda Hoje Rio à Gargalhada com Isto:

Há uns anos um ilustre meu desconhecido, de pseudónimo Cálssio, escreveu isto a comentar a minha colaboração no blog de um amigo.
Esclareço é que nunca dei "consultas nua", como ele afirma. O tal senhor, apesar de ter muito sentido de humor, confundiu, como é costume, naturismo=nudismo com outras palavras k tenham a mesma raiz. Os naturólogos não dão consultas nus. Salvo talvez nalgum campo de nudistas. ;) LOL

Pronto! Já está tudo esclarecido e podemos começar a deliciar-nos com o humor do tal senhor.
Dentro em pouco vou interromper às gargalhadas. ;)

"O barco de Maria Afonso Sancho.





No blogue do João Chaves passou a escrever, também, uma senhora chamada Maria Afonso Sancho. A Maria Afonso Sancho é nutricionista e naturóloga e, para além disso, apresenta-se ao mundo comoespecialista em bem-estar e espiritualidade. Ora, apesar de ainda não ter tornado público que tipo de benefícios encontra ela pelo facto de dar conselhos de alimentação toda nua, não há dúvida que os artigos de opinião que assina no blogue do supra-nomeado cabeleireiro contribuem, em grande medida, para o bem-estar das pessoas. Senão de todas as pessoas, pelo menos da pessoa que agora redige estas linhas.
Até à entrada em cena de la Sancho, visitar a casa do João Chaves (a virtual, entenda-se) era comprovar até à exaustão que o método David Motta de assinar blogues fez escola, de facto. Ainda que até para o copy-paste de imagens de moda, design e luxo seja preciso bom-gosto, a verdade é que aquele que disputa com Eduardo Beauté e Isabel Queiroz do Vale o troféu de Mais Famosa Dona de Salão de Portugal tem ali umas coisas giras. Capas da Vogue ao calhas, manequins a preto e branco só com uma toalhinha à frente, interiores de hotéis onde nunca poisará os reais pés, jóias penduradas em fruta da época e um nunca acabar de petiscos para os olhos e gatilhos para a inveja. A futilidade como modo de vida – e porque não? Só que os conselhos espirituais da Maria João Sancho vieram dar outro gosto àquilo. Talvez para contrabalançar o cabeçalho onde figura um João Chaves altamente estilizado e em tons de rosa-choque, tudo o que a Maria escreve é pura harmonia. Pese embora o total desprezo pelos acentos ortográficos, esta mulher destila sapiência e sensatez. Assim sendo, e porque me custa ler estas coisas sem as partilhar com alguém, passo a reproduzir excertos (comentados) do texto que acompanha as imagens de um fabuloso iate da Hermés. Maria Afonso Sancho no seu melhor.
  • Eh surpreendente, este barco, quando visto de cima. Parece uma proa perdida no oceano. - Já de lado, mete nojo. Parece uma traineira.
  • De frente ateh tem um ar bastante convencional. Para garantir um minimo de navegabilidade. – Aquela água toda à volta também já está muito vista. Mas faz falta, para garantir um mínimo de navegabilidade.
  • Todos estamos eh fartos de barcos acanhados. – Dizer que estamos todos fartos é pouco, querida Maria Sancho. Já ninguém dorme com os nervos que a existência de barcos acanhados em nós despoleta.
  • E dentro tem uma arvore com um pouco de prado. Para os caes nao terem de ser levados ao jardim? – Claro que sim, é para isso mesmo que está lá a árvore. Porque a primeira coisa que pensamos quando entramos no nosso iate de luxo desenhado pela casa Hermés é: mas onde é que vou pôr o cão a cagar? Nice, está ali um pouco de prado no meio da sala. Ali Sinupe, ali!
  • Acho que eu preferiria ter um barco destes que uma grande casa. – Ah, eu cá acho que preferiria ter uma casa tão grande que coubesse lá o mar todo. Mais o barco.
  • Soh estou com uma duvida: como eh que ele atraca? – De proa, evidentemente.
  • Mas entao onde fica o lugar para o helicopetro, ou lancha, para ir a terra? – Mas ir a terra fazer o quê, Maria Afonso? Se já nem precisas de levar o cão ao jardim?
  • Vou continuar a pensar nisto. – Convém explicar que as nutricionistas-naturólogas têm o dom de se auto-esclarecerem acerca do lugar onde são instalados helicópteros e lanchas, se para isso recorrerem à força do pensamento continuado."
Encontra o texto aqui: https://calssio.wordpress.com/2009/10/29/o-barco-de-maria-afonso-sancho/

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Whitney Houston - I Will Always Love You

Mude sua Frequência para Mudar sua Realidade - Christie Marie Sheldon



Uma meditação muito simples que você pode fazer com facilidade. Além uma lista muito interessante acerca do nível da vibração ligada ao Amor, à vergonha ou à culpa.

Dos Génios, da Genialidade e do Mercado

Dos génios, da genialidade e do mercado. Aqui temos a indispensável síntese:
..."a história está cheia de exemplos daqueles que o mercado reconheceu mas que o tempo esqueceu (Dantas é apenas um caso, de que o nome ainda sabemos somente pelo manifesto de Almada…).
De facto o mercado é uma projecção da maioria e os génios não são a maioria e nem a representam… Pelo contrário, os génios criativos são seres humanos especiais que fazem a síntese da contemporaneidade antes de tempo, antes de essa síntese ser feita pela maioria, muitos anos mais tarde… A desgraça desses criadores é não viverem anos suficientes para verem, finalmente, o mercado a funcionar: é que, no longo prazo, o mercado acaba por funcionar premiando com vendas e reconhecimento os grandes criadores... ...quando vejo nos média esses instantâneos da criação que, porque ficam ricos e famosos, chegam mesmo a acreditar que existem, quando não passam de meras flatulências do tempo que passa…
Aos génios criadores de pouco lhes vale a glória e a luz que sobre eles pairará depois da morte, quando estão condenados a viver sob as sombras do presente… Pelo menos que,
como aos malucos, lhes seja permitido dizer as verdades!"
(Gabriel Leite Mota, Publicado no Jornal de Letras a 20 de Fevereiro de 2013) "

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Saturno e Júpiter e Barcos

Há dias passeei naquele local lindo entre o Terreiro do Paço e o Cais do Sodré.
Então apercebi-me do quanto fácil é exemplificar os conceitos astrológicos de Saturno e Júpiter através dos barcos que via.
  • O barco de guerra com grandes capacidades de navegabilidade para sobreviver a todas as condições, por mais agrestes que sejam. De cor parda e discreta. Querendo mimetizar-se e passar despercebido.
    Funcional ao máximo e oferecendo apenas o mínimo de conforto a quem lá viva.
    Quem nele esteja e ainda mais quem nele trabalhe deve estar sempre alerta e concentrado.
  • Por outro lado temos os barcos de cruzeiro. Enormes. Espampanantes.
    Expandidos até aos limites da navegabilidade para acomodarem nas melhores condições um máximo de clientes. Fogem do mau tempo constantemente pois sabem que teriam muitas dificuldades em manter-se à tona de água. Vide a facilidade como o Costa Concórdia se virou...
    Pintados de cores claras e fáceis de se ver à maior distancia.
    Dentro dele todas as espécies de divertimentos e distrações. As instalações para os clientes são espaçosas e de grande conforto.
    Quem lá vai (excepto a tripulação) quase de certeza anda pouco consciente do que se passa à sua volta. Em geral consegue sentir-se bem, distraído, relaxado e vivendo num mundo onírico.
    Claro que aqui também entra a influencia inefável de Neptuno.  O Deus do Mar. Mas este nosso amigo fica para ser tratado noutra ocasião.