Translate

domingo, 15 de junho de 2014

Ultima Carta de Maria Antonieta a sua Cunhada. Reconfortante. :)





Antes de ser executada a rainha redigiu esta missiva. Foi na manhã 16 de Outubro de 1793.
A carta nunca foi entregue a quem tinha sido dirigida: a sua cunhada, Madame Elizabeth Heléne de France.
Contudo ainda está aqui para nos reconfortar.
Como é bom ler as palavras de uma pessoa bem formada e com bom coração! :)



É a ti, minha irmã, que escrevo pela última vez.
Fui condenada não a uma morte vergonhosa, esta só se dá aos criminosos, mas a reunir-me a teu irmão. Inocente, como ele, espero mostrar a mesma firmeza nos últimos momentos. Estou calma como se está quando a consciência não nos acusa de nada; tenho, porém, uma dor profunda, de abandonar os meus pobres filhos; sabes que eu não existia senão para eles e para ti, minha boa e terna irmã!
Em que situação te deixo, a ti, que, por amizade, tudo sacrificaste para ficar connosco!
Soube, durante o meu processo, que a minha filha está separada de ti. Coitada! Não ouso escrever à pobre criança, tanto mais que não receberia a minha carta. Não sei mesmo se esta chegará às tuas mãos.

Recebe, a minha bênção para ambos; espero que um dia, quando forem mais velhos, poderão reunir-se contigo e apreciar completamente os teus ternos cuidados. Peço que eles se lembrem sempre de tudo o que lhes ensinei, que o princípio e o cumprimento exacto dos próprios deveres são a primeira base da
vida e que uma recíproca amizade e uma troca de confiança mútua farão a felicidade deles.

Que a minha filha compreenda que é seu dever, dada a sua idade, auxiliar sempre o irmão com conselhos e com a sua experiência, que é maior que a dele, e que a sua amizade lhe poderá inspirar.

Que meu filho, por seu lado, tenha para com a irmã todos os cuidados e lhe preste o auxílio que a amizade possa suscitar. Sintam ambos, enfim que, em qualquer posição em que se venham a encontrar, não poderão ser verdadeiramente felizes senão graças à sua união; tomem-nos para seu exemplo. Quanta consolação nas nossas desgraças nos veio da nossa amizade. E a felicidade goza-se duplamente quando é possível dividi-la com um amigo. Onde se podem encontrar amigos mais ternos que na própria família?
Meu filho não deverá nunca esquecer as últimas palavras de seu pai, que lhe repito expressamente: Não procure nunca vingar a nossa morte.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Projecto Criar - Proteja as Nossas Crianças de Abusos

Solar FREAKIN' Roadways!

Estudo Astrológico do Tema de Portugal e do nosso Momento Atual


Há pouco tempo vi pessoas, que amam profundamente Portugal além de saberem muito de economia e história, tão aflitas com a situação atual que resolvi voltar a estudar o tema astrológico do nosso querido jardim à beira mar plantado.
É verdade. Estes próximos 12 meses são decisivos para o nosso futuro.

Estou a ser breve e  usar uma linguagem muito simples. Sem os termos técnicos do vasto arsenal de referências que usamos para estudar os dados astronómicos. Ficando mais curto, agradável de ler e portanto, que todos a possam entender e dar a sua opinião. Porque parece ser premente inventar algumas soluções muito novas.
E por amor da Deusa, não me venham com rótulos e limitações se o que pensarmos é de esquerda ou de direita! O que precisamos é de muita liberdade para pensar, aproveitar as melhores ideias, tirar conclusões e chegar a algum lado.  
Precisamos de uma muy uraniana brainstorm. Para a qual precisamos de si. Sem medo de dizer disparates. Pois com um polícia à porta sempre a verificar se se faz tudo segundo as regras, nunca se inventa nada de novo. ;)
Vou começar por falar das nossas características e depois do momento atual.

Das Nossas Particularidades tão Peculiares

Portugal é um país que não se governa nem se deixa governar. Desde o tempo do Império Romano que dizem isto de nós. A mim diverte-me esta ideia.
Mas quando vivia em Roma também diziam algo muito parecido do povo italiano. Se calhar dizer isto era apenas um mero costume imperial. ;)
Todavia por lá deixavam-me em paz sempre que explicava “sabe é que sou portuguesa e nós fazemos tudo à última da hora mas saímo-nos sempre bem”.

quinta-feira, 5 de junho de 2014